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Instrumentos

CARS

 

Childhood Autism Rating Scale ou Escala de Avaliação do Autismo na Infância, foi criada por Scopler, Reichler e Renner em 1988 e mais tarde, em 2008 traduzida e validada para a realidade brasileira, por Pereira, Riesgo e Wagner. É uma escala de quinze itens que auxilia na identificação de crianças com TEA e as distingue de crianças com outros prejuízos do desenvolvimento, diferenciando diversos graus do autismo. O terapeuta indica o grau no qual o comportamento do indivíduo se afasta do esperado para uma criança da mesma idade.

 

ABC ou ICA

 

Autism Behavior Checklist ou Inventário de Comportamentos Autísticos, foi criado por Krug em 1980 e traduzido por Pedromonico e Marteletto no ano de 2001. É uma listagem de comportamentos atípicos, organizados em seis áreas: sensorial, relacional, imagem corporal, linguagem, interação social e auto-cuidado. Ao final ela é capaz de nos mostrar a probabilidade daquele individuo ser TEA ou não, uma vez tendo esta afirmação, nos permite uma descrição detalhada das características das áreas com maiores prejuízos, nos oferecendo subsídios para elaboração do seu planejamento terapêutico singular.

 

FCP-R

 

Functional Communication Profile – Revised ou Perfil Funcional de Comunicação – Revisado, é um protocolo de avaliação da comunicação individual, desenvolvido por Kleiman em 1994. Este instrumento avalia as habilidade singular do individuo em se comunicar, abordando os seguintes aspectos: sensorial, motor, comportamento, atenção, linguagem receptiva, linguagem expressiva, pragmática/social; fala, voz, motricidade oral, fluência, e comunicação não verbal. Trata-se de um instrumento com dados técnicos, extenso e detalhado, com objetivo de fornecer informações importantes  para que seja designado o grau de comprometimento dos individuos em cada area estudada.

 

PFC

 

Perfil Funcional de Comunicação/Pragmática, foi criado por Fernandes em 2000. É um instrumento capaz de levantar a incidencia de cada função e meio comunicativo utilizado pelo individuo, a proporção de ocupação do espaço comunicativo e o número de atos cuminicativos interativos utilizados. Esses resultados constituem um parametro para nortear a terapia fonoaudiológica e fornece subsidios para a intervenção nos TEA , baseados na funcionalidade da comunicação. PFC-C Functional Communication – Checklist, foi desenvolvido por Fernandes e Cardoso em 2003. É uma listagem de funções comunicativas, que indica quais da funções do PFC (descrito anteriormente) o individuo utiliza, diante da avaliação do terapeuta. Levando em consideração a ocorrência e os meios comunicativos utilizados.

 

M-CHAT

 

Modified Checklist for Autism in Toddlers ou Lista de Verificação para Autismo em Crianças – Modificada, foi desenvolvida por Robins em 1999 e mais tarde, em 2008 traduzido por Lopasio e Pondé. É uma escala de rastreamento precoce para identificação de risco para TEA em crianças de 1 ano e 4 meses à 2 anos 6 meses.

 

PROTOCOLO DE DESEMPENHO SOCIO-COGNITIVO

 

Este instrumento foi criado por Molini em 2001, que nos permite uma investigação detalhada do desempenho cognitivo e social de cada indivíduo com TEA, visto que os aspectos socio-cognitivo são fundamentais para o desenvolvimento da linguagem, além de nos dar subsídios para uma terapia fonoaudiológica mais assertiva.

 

QUESTIONÁRIO DE DIFICULDADES COMUNICATIVAS

 

Este questionário foi elaborado por Balestro no ano 2012, que tem por objetivo auxiliar na identificação especifica das dificuldades de comunicação das crianças com TEA sob a percepção dos pais. Dessa forma traçando sua singularidade e o significado de cada característica da pessoa com TEA para sua família. Assim trazendo o olhar dos pais que é tão importante no processo terapêutico, além de conseguir auxiliá-los nas questões que tem dificuldade.

 

IRDI

 

Indicadores Clínicos de Risco para o Desenvolvimento Infantil foi desenvolvido e validado por um grupo de especialistas brasileiros a pedido do Ministério da Saúde. Este instrumento permite que possam ser observados os comportamentos mãe/pai-bebê durante os primeiros 18 meses de vida da criança, assim, apontar sinais de risco para o desenvolvimento infantil.

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